Análise da força de preensão manual e risco cardiovascular de adolescentes com Diabetes Melitos tipo 1 / Analysis of handgrip muscle strength and cardiovascular risk in adolescents with diabetes mellitus type 1

Comparar a força de preensão manual de adolescentes com e sem diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e correlacionar as variáveis hemodinâmicas com o controle da glicemia pela hemoglobina glicada (HbA1c) nos adolescentes diabéticos. Método: Foram avaliados 49 adolescentes com DM1 (12,73 ± 1,23 anos; índice de massa corporal 19,52 ± 2,62 kg/m2 ) e 75 adolescentes sem DM1 (13,31 ± 1,16 anos; índice de massa corporal 20,79 ± 3,64 kg/m2 ). A HbA1c foi determinada por cromatografia líquida de alta ficiência (HPLC) e a força de preensão foi obtida com o dinamômetro Jamar®. As variáveis hemodinâmicas registradas foram à frequência cardíaca e a pressão arterial (PA) na posição sentada. Resultados: Os adolescentes do gênero masculino com DM1 apresentaram menores valores de força de preensão manual absoluta da mão direita (26,48 ± 6,24 vs 32,59 ± 9,59 kg; p = 0,004), da mão esquerda (25,45 ± 6,52 vs 30,76 ± 8,19 kg; p = 0,006) e maior PA diastólica (66,43 ± 8,62 vs 72,40 ± 10,01 mmHg; p = 0,019) do que os adolescentes sem DM1. As adolescentes do gênero feminino com DM1 apresentaram menores valores de força de preensão manual absoluta da mão direita (26,20 ± 4,09 vs 29,53 ± 5,27 kg; p = 0,017) e da mão esquerda (24,50 ± 4,29 vs 27,79 ± 5,11 kg; p = 0,017). Houve correlação positiva da frequência cardíaca (0,44; p = 0,01) e da PA diastólica (0,37; p = 0,01) com a HbA1c. Conclusão: Adolescentes com DM1 devem receber atenção quanto a menor força muscular e risco cardiovascular com o aumento da HbA1c...(AU)

To compare the handgrip muscle strength of adolescents with and without diabetes mellitus type 1 (DM1) and to correlate the hemodynamic variables with the glycemic control by glycated hemoglobin (A1c) in the diabetic adolescents. Method: 49 adolescents with DM1 (12.73 ± 1.23 years; body mass index 19.52 ± 2.62 kg/m2 ) and 75 adolescents without DM1 (13.31 ± 1.16 years; body mass index 20.79 ± 3.64 kg/m2 ) were evaluated. The A1c was determined by high performance liquide chromatography (HPLC) and handgrip muscle strength was obtained by the Jamar® dynamometer. The hemodynamic variable measured were heart rate and blood pressure (BP) in the seated position. Results: The male adolescents with DM1 presented lower values of handgrip muscle strength in the right hand (26.48 ± 6.24 vs 32.59 ± 9.59 kg; p = 0.004), and left hand (25.45 ± 6.52 vs 30.76 ± 8.19 kg; p = 0.006) and higher diastolic BP (66.43 ± 8.62 vs 72.40 ± 10.01 mmHg; p = 0.019) as compared with the male adolescents without DM1. The female adolescents with DM1 presented lower values of handgrip strength in the right hand (26.20 ± 4.09 vs 29.53 ± 5.27 kg; p = 0.017), and left hand (24.50 ± 4.29 vs 27.79 ± 5.11 kg; p = 0.017). There was a positive correlation of heart rate (0.44; p = 0.01) and diastolic BP (0.37; p = 0.01) with A1c. Conclusion: Adolescents with DM1 should receive attention regarding their reduced muscle strength and cardiovascular risk with the increase in A1c...(AU)

Ceftriaxona na profilaxia de infecçöes pós-operatórias urológicas / Ceftriaxone in the prevention of infections after urologic surgery

Cem pacientes foram incluídos em um estudo aberto, comparativo e randomizado, com o objetivo de avaliar a eficácia da ceftriaxona, em comparaçäo à gentamicina, na profilaxia de infecçöes pós-operatórias urológicas. Urinocultura negativa prévia à cirurgia foi o critério de inclusäo. O estudo bacteriológico da urina realizado no 5§ dia de pós-operatório revelou, para os 51 pacientes que utilizaram ceftriaxona, três casos de urinocultura positiva (5,9%) enquanto que dos 49 pacientes que utilizaram gentamicina, seis casos mostraram urinocultura positiva (12,2%). Repetida a bacteriologia da urina no 21§ dia de pós-operatório, nenhum caso de infecçäo foi observado no grupo ceftriaxona, enquanto no grupo gentamicina, observaram-se quatro casos de positividade (8,2%). A comodidade posológica e os resultados obtidos demonstraram ser a ceftriaxona uma excelente opçäo para a profilaxia de infecçöes pós-operatórias urológicas

Estudo comparativo entre a associaçäo sulfametoxazol-trimetoprim-fenilazopiridina (Uro Bactrim F) e o norfloxacin no tratamento de infecçöes urinárias agudas / Comparative study between the association of sulfamethoxazole-trimethoprim-phenazopyridine (Uro Bactrim F) and norfloxacin in the treatment of urinary tract infections

Foram selecionados para um estudo aberto, paralelo, comparativo e randomizado 40 pacientes portadores de infecçöes agudas do trato urinário inferior. Cada grupo foi composto de 20 pacientes sendo o primeiro tratado com a associaçäo sulfametoxazol-trimetoprim-fenilazopiridina (Uro Bactrim FR) e o segundo com norfloxacin. O objeto principal deste estudo foi o de avaliarmos o tempo necessário para analgesia com a fenilazopiridina, um dos componentes ativos do Uro Bactrim FR, assim como avaliarmos a eficácia e tolerância de ambos os tratamentos. As avaliaçöes clínicas foram realizadas diariamente, durante os cinco primeiros dias e no final do tratamento (10§ dia). O exame simples de urina assim como cultura e antibiograma foram realizados antes e no 3§ ou 5§ dias após o tratamento. A urinocultura prévia do tratamento revelou 17 casos de E. coli, um caso de P. mirabilis, um caso de S. epidermidis e um caso de S. faecalis no primeiro grupo; no grupo tratado com norfloxacin, observou-se 10 casos de E. coli, dois casos de S. faecalis, um caso de S. aureus, seis casos de Proteus sp. e um caso de Enterobacter. Todos os pacientes obtiveram negativaçäo bacteriológica após o tratamento. O estudo estatístico dos parâmetros clínicos demonstrou diferença estatisticamente significativa nos parâmetros referentes a estrangúria e disúria em favor do grupo tratado com a associaçäo sulfametoxazol-trimetoprim-fenilazopiridina. Conclui-se que o menor tempo necessário para analgesia, aliado à boa eficácia e tolerância da associaçäo sulfametoxazol-trimetoprim-fenilazopiridina indicam esse medicamento como uma boa opçäo terapêutica para o tratamento de infecçöes urinárias agudas

Ceftriaxona (Rocefin) no tratamento de infecçöes recorrentes do trato urinário / Ceftriaxone (Rocephin) in the treatment of recurrent urinary tract infections

Foram selecionados para um estudo aberto, comparativo e randomizado, 20 pacientes adultos portadores de infecçöes urinárias recorrentes. O primeiro grupo, composto de 10 pacientes, foi tratado com a ceftriaxona (500mg/dia). O segundo grupo utilizou gentamicina (160mg/dia). Ambos os grupos foram tratados em dose única diária, por via intramuscular, durante um período de sete dias. A Escherichia coli foi o patógeno causal em 90% dos casos do Grupo 1 e em 100% dos casos tratados com a gentamicina. No 3§ dia de tratamento, a urinocultura mostrou-se estéril em nove casos tratados com ceftriaxona (90%) e em cinco tratados com a gentamicina (50%). Durante a última avaliaçäo bacteriológica da urina, observou-se 100% de cura nos casos tratados pela ceftriaxona e manutençäo dos resultados encontrados no 3§ dia de tratamento, no grupo tratado com a gentamicina (50%)

Avaliaçäo clínica da eficácia e tolerabilidade da ceftriaxona no tratamento de processos pneumônicos / Clinical evaluation of the efficacy and tolerability of ceftriaxone in the treatment of pneumonia processes

Foram incluídos em um estudo aberto , comparativo e randonizado, 26 pacientes adultos acometidos de pneumonia. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 13, sendo o 1§ grupo tratado com ceftriaxona e o segundo, com antibióticos rotineiramente utilizados no serviço (gentamicina, ampicilina, penicilina procaína ou eritromicina). A posologia no grupo da ceftriaxona foi de dose única diária de 2 g I.V., enquanto o grupo comparativo utilizou diversos esquemas terapêuticos fracionados em 2, 3 ou 4 tomadas diárias de acordo com a meia-vida dos diversos antimicrobianos utilizados. As avaliaçöes clínicas e radiológicas foram feitas antes e após o tratamento. A eficácia observada nos dois grupos foi igual: sete casos obtiveram cura e seis melhora do processo pneumônico. A tolerância sistêmica foi excelente em todos os casos tratados com ceftriaxona, enquanto que no grupo comparativo houve um caso de náuseas e vômitos em um paciente tratado com ampicilina. Concluiu-se neste estudo, que todos os esquemas terapêuticos foram igualmente eficazes e bem tolerados. Entretanto, as vantagens do tratamento com ceftriaxona encontraram-se na administraçäo única diária assim como na menor duraçäo de tratamento e conseqüentemente menor tempo de hospitalizaçäo